É provável que o principal pilar do cânone da literatura ocidental seja a obra de William Shakespeare, poeta e dramaturgo inglês nascido em 1564, em Stratford-upon-Avon, cidade onde terá morrido em 1616. Além da sua obra dramática e de alguns poemas dispersos, os seus Sonetos constituem um monumento de composição e beleza, um atlas sobre a representação do amor, da passagem do tempo e da sua finitude, da paixão erótica, do desejo ou da solidão.
A meticulosa tradução de Vasco Graça Moura transporta para a nossa língua todo o génio do poeta inglês; é Shakesperare que escreve e ecoa na nossa língua, ora com exuberância e ironia, ora com melancolia, ora com a notável visão de um génio que sobrevive ao tempo e à morte. Só um tão notável poeta poderia traduzir Shakespeare desta forma.
Dezassete Sonetos de Shakespeare
William Shakespeare
trad. Vasco Graça Moura
Porto
Inova
1977
trad. Vasco Graça Moura
Porto
Inova
1977
Edições
William Shakespeare – Dezassete Sonetos de Shakespeare; colab. José Rodrigues. trad. Vasco Graça Moura. Porto: Inova, 1977.